terça-feira, 19 de maio de 2009

PNL

Em breves palavras, a Programação Neuro-linguística (PNL) foi criada nos EUA na década de 70 por Richard Bandler, um matemático e perito em computadores, e por John Grinder, um linguista especializado em Gramática Transformacional.


Eles conseguiram mostrar que para tudo o que fazemos possuímos um programa, numa analogia entre o cérebro humano e um computador, e que as pessoas consideradas modelos de excelência em qualquer área ou habilidade apenas possuem melhores programas, que podem ser descritos e ensinados por e para qualquer pessoa. Desta forma, se algo é possível para alguém, é possível para todo mundo.

Em síntese, está é a bandeira da PNL.

Assistamos ao vídeo:



Nelly Beatriz Penteado, Psicóloga e Especialista em PNL alerta para que desconfiemos da velha fórmula segundo a qual o poder do pensamento positivo é capaz de criar sozinho qualquer resultado que se deseje. A PNL nos mostra que é preciso muito mais do que isto - são necessárias estratégias, que são processos internos de pensamento, e também um planejamento, que inclua onde você está, aonde quer chegar e quais os recursos que vai utilizar para obter aquilo que deseja.


Os processos internos de pensamento geram posturas que variarão de acordo com o Modelo de Mundo do indivíduo. Vamos entender Modelo de Mundo como as experiências vividas pela pessoa. Indivíduos com um Modelo de Mundo empobrecido terão escolhas limitadas, não contarão com alternativas de ação por não serem capazes de vê-las. Por exemplo: a pessoa que acha que pelo seu perfil e habilidades, dentro de um Empresa com uma estrutura hierárquica dividida em níveis, Estagiários, Supervisores, Chefes, Gerentes Setoriais, Gerente Geral e Presidente, só possa chegar até, no máximo, Gerente Setorial, ela, de fato, só chegará até o posto de Gerente Setorial, se chegar. Inconscientemente o cerébro desta pessoa já está programado e suas ações (verbais e não-verbais) convergem para aquilo que ele tem como certo: o posto máximo para ela será verdadeiramente o de Gerente Setorial. É como se ela não pudesse contar com a possibilidade de ir além; mais: é como se a própria possibilidade não existisse, vez que a pessoa, no seu Modelo de Mundo, não a considera como possível.

É importante entendermos que a mera consideração da possibilidade não atrai por si só o objetivo, ou seja, o fato dela considerar que pode chegar à Presidência da Empresa não fará com que ela efetivamente chegue, mas a não-consideração da possibilidade, implicará, invariavelmente, no fracasso. Vemos, então, que não existe substituto para o trabalho real.

Tentar enxergar os momentos difíceis por outra ótica é um excelente caminho para aqueles que desejam ir além. Por exemplo, se eu mudasse as frases: "Estou exausto" para "Estou recarregando a bateria", ou "Estou perdido" para "Estou procurando“, ou ainda "Estou morrendo de ciúmes" para "Estou transbordando de amor" você as enxergaria de um outro modo? Aí você pergunta: - "Como assim, Rafael? Não é apenas um jogo de palavras?" A resposta é: se mesmo depois das trocas a sua percepção continua a mesma, sim, é apenas um jogo de palavras; mas, se a mudança fez você analisar as situações por um outro ângulo, tudo muda.

Nós, como Administradores, principalmente os habilitados em Marketing, temos a Comunicação como um dos pilares da nossa profissão e conhecer a poderosa ferramenta que é a PNL nos dará respaldo e ciência suficientes para enfrentarmos as diversidades do mundo corporativo, pois, parafraseando Henry Ford, "Se você pensa que pode ou se você pensa que não pode, de qualquer maneira estará certo."

Rafael Ribeiro.

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