Infelizmente as agências de propagandas, principalmente as daqui do Nordeste, limitam-se aos velhos meios de comunicação: televisão, rádio, jornais, revistas, veículos diretos (folhetos) ou, quando muito, uns outdoor´s um pouco mais interessantes. A mensagem não deixa de ser passada, mas fica no lugar-comum.
Há quem prefira seguir antigas trilhas, há quem não. O vídeo a seguir demonstra como o Comitê Nacional de Educação de Trânsito do Chile não só fugiu do lugar-comum, como, através da forma impactante que a mensagem foi passada, muito provavelmente tenha conseguido marcar aqueles que a tenham recebido.
Somos treinados desde a infância para buscarmos a solução CORRETA, não a CRIATIVA, o que até certo ponto é compreensível e aceitável. Fazendo um link para o mundo empresarial, é como diz meu amigo Alberto: a fórmula SISTEMA CAPITALISTA + EMPRESÁRIO deve resultar obrigatoriamente em LUCRO, ou seja, criativamente ou não, atingir o objetivo é o que importa. E Alberto está correto. A visão dos Empresários "Capitalistas" é exatamente essa, mas eu sinto informar que se mantiverem esse raciocínio estarão fadados ao insucesso. O resultado deve sim ser atingido, as vendas devem sim ser aumentadas, as metas devem sim ser, não só alcançadas, mas superadas, mas esses não devem ser os únicos indicadores de prosperidade ou boa-saúde da empresa, pois, insistindo nesse pensamento, a médio-longo prazo será fatalmente substituída por outra organização que ofereça o mesmo produto/serviço só que de uma forma mais atraente ou que ainda não tenha sido abordada anteriormente.
O Comitê de Educação de Trânsito do Chile, apesar do tema antigo, já bastante desgastado e discutido das mais diversas formas, trabalhou a problemática do uso do cinto de segurança praticamente apenas com a criatividade. Conseguiu. Chocou e marcou.
Lembrem-se: A “caretização” é empurrada goela abaixo; a criatividade é inata.
Fujamos do lugar-comum!
Busquemos nossa criatividade!
Inovação é a palavra!
Rafael Ribeiro.